Bom dia!
Nas últimas semanas tenho sido confrontado com o tema da Cura, o que me fez, nesta semana tão forte em termos energéticos, trazê-lo para esta pequena reflexão. Mais do que um simples processo químico e imediato, a Cura é uma vivência de transformação, que nos pede um mergulho profundo no nosso Eu e nas verdadeiras origens das questões que se manifestam como doença ou bloqueio. Nem sempre é fácil (na verdade, maior parte das vezes é profundamente difícil), às vezes, em situações limite, custa a própria vida terrena, mas apenas quando nos propomos a mexer nas nossas questões mais densas e fracturantes, quando nos propomos a mexer nos nossos medos, nas nossas barreiras, trabalhar as emoções, mas também os pensamentos, então sim, permitimo-nos vivenciar a Cura nas suas mais diversas formas.
Esta semana, com alguns fortes, mas interessantes, movimentos nos céus, vamos ter a possibilidade de vivenciar esta mesma energia de Cura da forma como ela deve ser vivida, do nosso Eu interior para o exterior. Com a entrada do Sol em Escorpião na quinta-feira, seguido, em poucas horas, pela Lua Nova que se vai manifestar em Eclipse parcial do Sol, vamos ser envolvidos por uma forte e intensa energia de transformação que, se a quisermos vivenciar, nos poderá permitir libertarmo-nos de bloqueios e transmutar essa mesma energia em Vida, em Alegria, em Luz. A Natureza ensina-nos, no seu movimento perpétuo e cíclico, que não é retirando o que está podre que podemos dar vida, pois as folhas que caem das árvores, assim como os frutos que começam a apodrecer, vão ser transformados pelas águas fortes e profundas de Escorpião e absorvidos para que possam ser fonte de energia. Assim também deve ser connosco! Não podemos simplesmente eliminar e esquecer, temos de transformar, limpar, curar!
Com a saída de Mercúrio do seu movimento retrógrado, já no dia 25, todo este processo pode ser passado para o exterior, evidenciado, vivido profundamente e transformar, transversalmente, as nossas vidas. Só temos de estar dispostos a ir às nossas entranhas e remexer no que mais visceral, profundo e, também, negro, temos dentro de nós, sem medo, sem receio, com a força da Luz. Por alguma razão, neste momento, estamos a vive o pânico e o medo da pandemia, da doença, da morte, para que possamos compreender que estes processos são, como referi há uma semana, o resultado duma vivência de medo que está demasiado enraizada no ser humano. A doença é reflexo do medo, a Cura é a vivência da Luz.
Boa semana!