Boa tarde!
Sempre que fechamos um ciclo, seja ele de que natureza for, é preciso assimilar a experiência vivida no anterior e abraçar as novas possibilidades que nos são entregues. Não foi por coincidência que na semana passada, que culminou com o Equinócio, tivemos tantos acontecimentos celestes, de tanta importância e magnitude, desde a quadratura Úrano-Plutão até ao Eclipse do Sol. Chegou o tempo de compreendermos e integrarmos os conhecimentos adquiridos e darmos força às transformações que sentimos que precisamos de fazer, chegou o tempo de imprimir novas cores à nossa vida.
O Equinócio é um reequilibrar de energia, o momento em que dia e noite têm o mesmo período de tempo. O tempo que o precedeu trouxe algo que é preciso assimilar para o novo tempo que agora nos é apresentado. Na Terra, nas nossas vidas, é preciso reajustar a energia, para que os novos desafios possam ser encarados e vividos com uma nova consciência.
Pensemos um pouco que, aqui na Terra, vivemos, em todas as coisas, uma energia dual. Se no hemisfério norte iniciou-se a Primavera, no sul iniciou-se o Outono, que nada mais são do que duas perspectivas da mesma energia, que se complementam e equilibram. Um dos pressupostos da dualidade terrena que mais necessitamos de integrar é exactamente que tudo o que nos é dado tem como propósito estes dois caminhos, nada é exclusivamente bom ou mau. Quando trazemos mais Luz à nossa vida, ela leva-nos a mergulhar mais fundo no nosso propósito, descobrindo mais desafios, mais crescimento em potencial, mais aprendizagens e mais véus a retirar. Quando nos confrontamos com as Sombras e os desafios, é necessário também compreender que é a sua integração, como no caminho do Outono para o Inverno, a tomada de consciência do que está podre e estragado, a sua limpeza e a transformação dessa energia no alimento para as novas sementes que vão brotar na Primavera seguinte.
É tempo agora de assimilar a energia que foi vivida nestas últimas semanas, nestes últimos meses, que, na verdade, se olharmos bem, são reflexos de vivências de há alguns anos para cá, e transmutá-las em mais energia para novas sementes que estão a querer nascer. Lembremos, contudo, as palavras do Mestre, pois se queremos que as sementes cresçam saudáveis e fortes, para que possam dar bons frutos, elas têm de estar num terreno fértil. A grande pergunta que o Universo nos coloca neste momento é precisamente esta: temos o nosso terreno preparado para as sementes que queremos fazer crescer nas nossas vidas?
Um novo ciclo se inicia, um novo caminho se abre, uma nova consciência nos é pedida para que possamos despertar, verdadeiramente, a nossa essência e todo o potencial que existe em cada um de nós e transformar as nossas vidas.
Boa semana!
Grata, pela partilha de tão nobres palavras,
Namasté