fbpx
Scroll Top
Avenida Miguel Bombarda, 21 - 7º Dto - 1050-161 Lisboa

Gémeos – A Força da Mente

20180522-Gémeos-A-Força-da-Vida

Mais do que um simples percurso, a transição do Sol pelos vários signos do Zodíaco é uma construção profunda do Ser na sua evolução. Nesse percurso, vamos activando as várias energias, trabalhando-as em nós e manifestando-as na nossa estrutura, dando-lhes forma e sentido, integrando-as e, dessa forma, dirigindo-as no sentido do cumprimento do nosso propósito de vida. Dessa forma, para além de sermos, de existirmos e de nos tornarmos matéria, há uma personalidade que se constrói e se manifesta, uma complexidade que nos eleva em direcção ao mais divino em nós.

Na Terra, toda a existência é espiritual, o que significa que somos todos espíritos tornados matéria. Contudo, a primeira característica que nos diferencia de toda a restante criação é a complexidade e a capacidade mental, manifestadas pela inteligência, pela compreensão do mundo que nos rodeia, a sua apreensão e a possibilidade de interagir com ele, comunicando, dando e recebendo informação que se tornará alimento à possibilidade de criar que está latente em cada um de nós. Quando chega ao signo de Gémeos, o Sol traz consigo as aprendizagens de identidade e de valorização, integrando-as e elevando-as até à dimensão da linguagem, da comunicação, da aprendizagem, da inteligência e da compreensão, parcelas muito importantes da nossa Centelha Divina. Por isso, em Gémeos reconhecemos o poder do pensamento, do conceito e da palavra, a sua importância na vivência que é o Ser Humano.

Gémeos é o terceiro Signo do Zodíaco, o primeiro do Elemento Ar e do Modo Mutável, e a ele cabe a tarefa de fazer a transição da Primavera para o Verão. A energia da primeira estação está sedimentada e o seu trabalho estruturado, o que nos permite agora expandir, crescer e permitir que a natureza interaja, criando vida, renovando-se. No fim da Primavera, que Gémeos representa, libertamo-nos em definitivo das restrições que o Inverno nos exigiu, mas a imprevisibilidade que o ambiente que nos rodeia nos dá recorda-nos que, por vezes, precisamos de ir ao sabor do vento, elevar-nos nos céus e abrir as nossas asas, as do pensamento, da mente que tem a capacidade de conceptualizar e criar.

Viver a energia de Gémeos é descobrir, desenvolver e revelar aquilo que a nossa mente tem para nos dar. É ela quem nos permite comunicar e aprender, recebendo os vários impulsos que a realidade que nos rodeia tem para nos dar, permitindo-a crescer e desenvolver, amplificar-se a cada nova informação.

O pensamento, a curiosidade e a multiplicidade de ideias e de focos são representativos de Gémeos, o ar que se movimenta e se adapta, que amplifica o nosso conhecimento e nos dá bases para tudo criar. Ainda que seja um signo onde a mente é a rainha, a verdade é que ele nos pede também que saibamos canalizar a nossa energia mental através da compreensão que os signos anteriores nos deram. A mente e o pensamento são apenas etéreos sem serem trazidos para a matéria, sem lhes darmos forma ou valor. Para Gémeos é fácil ficar na simples conceptualização, no pensamento livre, na curiosidade infantil de conhecer sempre mais, mas a um determinado tempo, só isso não chega e, como uma criança, cansa-se e larga, passando para outro foco, dando aquela tão popular ideia de volatilidade e de capricho, de várias caras e vários humores.

Viver a energia de Gémeos é descobrir, desenvolver e revelar aquilo que a nossa mente tem para nos dar. É ela quem nos permite comunicar e aprender, recebendo os vários impulsos que a realidade que nos rodeia tem para nos dar, permitindo-a crescer e desenvolver, amplificar-se a cada nova informação. A comunicação e a interacção são essenciais à nossa sobrevivência e ao nosso desenvolvimento enquanto seres humanos nesta jornada de evolução terrena, não existiríamos da forma como nos conhecemos, nem teríamos tido a capacidade de evoluir sem nos ligarmos racionalmente, pois é aprendendo e ensinando, amplificando os nossos horizontes, abrindo a nossa mente ao que é novo, que somos capazes de criar o nosso próprio entendimento. Quando o fazemos, movimentamos a nossa mente, fazendo-a tomar novas proporções e dimensões, libertando-a da solidez da matéria estruturada e potenciando todo o nosso desenvolvimento, compreendendo-a como verdadeira criadora da nossa realidade.

A mente é, sem dúvida, o que mais directamente nos liga ao divino, a que primeiro nos aproxima da energia da Fonte e do Criador, que nos recorda do sopro de vida que nos foi ofertado e a capacidade de podermos, também nós, ser criadores do nosso caminho. Para tal, é preciso compreendermos que são os nossos pensamentos uma das energias mais poderosas que existem, pois é através deles que, em cada instante, em cada momento, moldamos a nossa realidade e damos conceito à nossa própria vida. No entanto, é preciso saber como viver a nossa mente, pois assim como ela é criadora da mais bela realidade, também o é da mais poderosa destruição.

Castor e Pollux - as duas estrelas principais da constelação de Gémeos (foto de Rogerio Bernal Andreo - fonte: NASA APOD)

No entanto, Gémeos é um signo de curiosidade, daquela que encontramos na criança que descobre o seu mundo, que tem um cérebro ávido de aprendizagem e de informação. Como essa criança, há uma dispersão latente, pois tudo é sempre visto como novo, tudo tem interesse, tudo é um mundo pronto a ser descoberto, moldado até ao limite da nossa mente, aquela forma pueril e tão bela, mas tão essencial ao nosso desenvolvimento. Cair na dispersão total, sem nenhum tipo de foco, é desperdiçar energia, é perder capacidades e não dar forma nem materializar qualquer tipo de energia. Como um vento forte que tudo leva e nada transporta, a mente precisa de direcção e, em Gémeos, isso significa aprendizagem e comunicação, em constante interacção.

Criar foco é desenvolver a capacidade da mente dar o primeiro passo na elevação da informação em conhecimento, e tal só é possível quando nos permitimos aprender e ensinar, receber e devolver, e permitir que haja um fluxo que ultrapassa a simples função fisiológica da mente, o falar, o simples despejar de informação. Tal só é possível quando aprendemos a força e o poder da comunicação, a divina expressão da dimensão humana. Nesse momento, compreendemos que o foco é a consciência de que somos canais de manifestação da capacidade divina da criação, que temos em nós esse potencial, que é conhecido em grande parte dos mitos primordiais.

A mente, o domínio de Gémeos, define a nossa existência e manifesta a nossa realidade, mas tal depende do que ela recebe, o que torna o seu trabalho muito importante e, na verdade, essencial. Para conseguirmos discernir sobre o alimento que a mente recebe, não nos podemos tornar pura e friamente racionais, pois tal vai fazer com que simplesmente vivamos nas múltiplas possibilidades, na inúmera informação que constantemente nos chega, e isso tira-nos do centro da nossa mente. Precisamos, na verdade, de trazer o coração à mente, alimentarmo-nos de amor, pois ele é a matéria que une os pensamentos, as intenções e as percepções, que permite o fluxo de comunicação e a transforma em empatia, que nos liga e conecta, que nos permite criar, no mais divino sentido do ser, em verdadeira Luz.

Posts Relacionados

Deixa um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Privacy Preferences
When you visit our website, it may store information through your browser from specific services, usually in form of cookies. Here you can change your privacy preferences. Please note that blocking some types of cookies may impact your experience on our website and the services we offer.