Há um provérbio, do qual gosto especialmente, que diz: “A palavra é de prata e o silêncio é de ouro.” Hoje vivemos um tempo em que temos muita dificuldade em lidar com os nossos silêncios, o que leva a que usemos as palavras de forma bruta, desproporcionada, sem noção do seu enorme poder e valor. A palavra é criadora, é potenciadora, é a manifestação de uma vontade. Contudo, sem Alma, a palavra é seca, estéril e destruidora, e é fácil vermos isso a acontecer no mundo que nos rodeia, assim como nas nossas próprias vidas. Mergulhar nos nossos silêncios é aceder à nossa Alma, é contactar com as nossas emoções, e assim alimentar as palavras com uma consciência criadora, divina e libertadora. É importante vivermos os nossos silêncios, mas de forma activa, consciente, pois quando não o fazemos, quando os vivemos de forma passiva, eles consomem-nos e destroem-nos, tornando-nos vítimas, absorvendo-nos nos nossos próprios medos, tornando a nossa existência numa verdadeira prisão.
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